terça-feira, 18 de outubro de 2011

JESUS - O MAIOR PEDAGOGO QUE JÁ EXISTIU

Amigo(a) Professor(a)

Tenho lido muita coisa sobre a Educação por uma nova ótica. Tenho ficado extremamente incomodada e inquieta. Nesses textos, tenho tido a oportunidade de refletir cada vez mais sobre a nossa relação com os alunos e com os nossos semelhantes de uma forma geral.
O que mais me chama a atenção é a necessidade urgente de transformação em nós mesmos a fim de atingirmos o nosso ideal de transformar o mundo... Parece que sempre seguimos o processo contrário...
Nisso, A Pedagogia de Jesus, pelo autor
José Herculano Pires é assim apresentada e eu gostaria de compartilhar com você:

“O pensamento pedagógico, orientador dos processos educacionais superiores, resulta da reflexão sobre os problemas da educação. Jesus não era um educador no sentido comum da palavra. Não possuía, como homem, nenhum experiência educativa. Sua profissão era a do pai, segundo a tradição familiar: carpinteiro. Deixando de lado os problemas referentes à sua origem e natureza divinas e encarando humanamente os fatos poderíamos falar numa Pedagogia de Jesus? O que revela a existência de um pensamento pedagógico na orientação educacional dada por um mestre não são os seus títulos, são as coordenadas e a estrutura do seu ensino. Toda pedagogia se funda numa filosofia. No caso de Jesus a filosofia básica é a dos Evangelhos. Essa filosofia, que é a própria essência do Cristianismo, fornece a Jesus as diretrizes e dela resulta o reconhecimento, já largamente efetuado no plano pedagógico, de uma verdadeira Pedagogia de Jesus. Francisco Arroyo, em sua monumental "História Geral da Pedagogia", sustenta o seguinte: "Com o Cristianismo aparece um novo tipo histórico de educação. –– Jesus é o modelo perfeito do mestre cristão. Clemente de Alexandria chama-o de Pedagogo da Humanidade". Os fundamentos pedagógicos do ensino de Jesus estão na sua concepção do mundo, abrangendo o homem e a vida. Essa cosmovisão se opõe à concepção pagã e à concepção judaica. Jesus, assim, não é apenas um reformador religioso, mas um filósofo na plena acepção da palavra. Ele modifica a visão antiga do mundo e essa modificação atinge a todas as filosofias do tempo, não obstante os pontos de concordância existentes com várias delas. A comparação entre a idéia de Deus do Velho Testamento e a idéia de Deus do Novo Testamento mostra-nos a diferença entre o mundo judeu e o mundo cristão O Deus de Jesus é o pai de todas as criaturas, sem distinção de raças ou posições sociais. Essa paternidade universal determina a fraternidade universal. O Deus-Pai do Evangelho não é vingativo nem irado, não comanda exércitos para destruir povos e nações, mas ama a todos os seus filhos, quer a salvação de todos e a todos concede o seu perdão generoso. Como diria Paulo mais tarde, o tempo da lei e da força fora substituído pelo tempo da graça e do amor. O objetivo da vida humana não é mais a conquista do céu pelo violência, mas a implantação do Reino de Deus na Terra. As riquezas e o poder não são coisas desejáveis e invejáveis, mas fascinações perigosas que podem levar a criatura humana à perdição. As crianças não são desprezíveis, mas as preferidas de Deus, e para nos tornarmos dignos d'Ele temos de nos fazer crianças. Matar os pequeninos, os inocentes, os indefesos não é prova de valentia e de coragem, mas crime aos olhos de Deus.

A pedagogia da esperança

Desses princípios fundamentais resultava logicamente a Pedagogia da Esperança. A educação não era mais o ajustamento do ser aos moldes ditados pelos rabinos do Templo, a imposição de fora para dentro da moral farisaica, mas o despertar das criaturas para Deus através dos estímulos da palavra e do exemplo. A salvação pela graça não era um privilégio de alguns, mas o direito de todos. Jesus ensinava e exemplificava e seus discípulos faziam o mesmo. Chamava as crianças a si para abençoá-las e despertar-lhes, com palavras de amor, os sentimentos mais puros. Nem os apóstolos entenderam aquela atitude estranha: um rabi cheio da sabedoria da Torá perder tempo com as crianças ao invés de ensinar coisas graves aos homens. Mas Jesus lhes disse: "Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus". Sua condição de mestre é afirmada por ele mesmo: "Vós me chamais mestre e senhor, e dizeis bem, porque eu o sou". Sim, ele é o mestre do Mundo, o senhor dos homens, de todos os homens, sem qualquer distinção. Cada criatura humana é para ele um educando, um aluno, como escreveu o Dr. Sérgio Valle: "matriculado na Escola da Terra". Assim, a Terra não é mais o paraíso dos privilegiados e o inferno dos condenados. É a grande escola em que todos aprendemos, em que todos nos educamos. A Pedagogia da Esperança oferece a todos a oportunidade de salvação, porque a salvação está na educação. Vejamos este expressivo trecho de Francisco Arroyo em sua "História Geral da Pedagogia": "Jesus possui todas as qualidades do educador perfeito. Os recursos pedagógicos de que se serve conduzem o educando, com feliz e profunda alegria, à verdade essencial dos seus ensinos. Por isso pode sacudir e despertar a consciência adormecida do seu próprio povo, asfixiado sob o peso excessivo da lei mosaica e da política imperialista da época". "Os ensinos de Jesus são sempre adaptados aos ouvintes. Ele pronuncia as suas palavras de forma compreensível para todos, sempre nas ocasiões mais oportunas. Recorre freqüentemente às imagens e parábolas, dando maior plasticidade às suas idéias". "A Pedagogia do mestre é também gradual. Não cai jamais em precipitações que possam fazer malograr o aprendizado. Semeia e espera que as sementes germinem e frutifiquem: Tenho ainda muito a vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora". "Como todo educador genial, Jesus emprega em alto grau a arte de interrogar, de expor, de excitar o interesse dos discípulos. Seus colóquios decorrem sempre num ambiente de incomparável simpatia. É digno, severo, paciente, segundo as circunstâncias e os interlocutores". Os seus ensinos são claros e intuitivos. Cria figuras literárias e busca exemplos da vida cotidiana para esclarecer o seu pensamento. Aperfeiçoou a forma da parábola e revestiu-a de incomparável esplendor" (Riboulet). "Seus ensinos têm um toque de autoridade (Eu sou o caminho , a verdade e a vida, todo o poder me foi concedido). Mas exerce com suavidade a sua autoridade. Responde com bondade aos contraditores de boa fé e com energia aos que querem combatê-lo".

Assim, meu querido amigo professor, vejo que estamos no caminho do MESTRE maior. Estamos, certamente, nos trabalhando para isso. Para despertar em nós esse grande EDUCADOR!! Que neste momento, nos reconheçamos no Mestre e lembremos sempre de que ele é nosso modelo e guia, assim, como o somos aos nossos alunos, filhos...Um Abraço forte!

Mônica

quarta-feira, 27 de abril de 2011

TRABALHANDO COM OS NOMES DOS ALUNOS

Achei muito interessante essa atividade da professora  Sabrina, do 1º ano. A professora comentou que é uma atividade complexa e que exige tempo e intervenção direta em sua realização.

Os alunos em todas as hipóteses de escrita podem desenvolvê-la de acordo com o propósito da professora e a partir de adaptações para esses diferentes momentos da aquisição da escrita dos alunos.
Uma sugestão é que se desenvolva a atividades aos poucos, tipo três/ quatro nomes por dia, pode-se utilizar o alfabeto móvel também.
Aproveito para agradecer a professora Sabrina e parabenizá-la pelo trabalho, assim como a todas as prôs dos nossos 1ºs anos que são tão comprometidas.


 NOME: - _______________________________DATA:- ___/ ___/___
PROFESSORA: ______________ 

PINTE AS VOGAIS DOS NOMES DA TABELA E DEPOIS CONTE AS VOGAIS E LETRAS:

nomes dos alunos                      nº de letras       nº vogais

S A B R I N A                         
A N A  J Ú L I A
            F E L I P E
            K A U E
            C A M I L Y
            L E O N A R D O
           VANESSA
           J O Ã O P E D R O
           M A R C O S

Que outras sugestões vocês dão?

sábado, 23 de abril de 2011

PLANO DE AULA – PIADAS
TIPO DE ATIVIDADE – PONTUAÇÃO DE UMAs PIADAs
Proposta da atividade: Pontuar três piadas de forma que se tornem engraçadas.

O que se pretende que os alunos aprendam:
·      A importância dos sinais de pontuação, responsável pela significação possível de ser dada aos textos;
·      Refletir sobre adequação textual e pontuação.

Intervenções:
          Explicação inicial dada aos alunos sobre o que terão de fazer (consigna)
·      A professora lerá para os alunos algumas piadas;
·      Os alunos receberão as piadas não estruturadas escritas em letra de fôrma e maiúscula, oferecendo maior desafio, sem os brancos que indicam parágrafo ou travessão;
·      Com a cópia em mãos os alunos farão a leitura coletiva dos textos;
·      Em seguida, pontuarão os três textos, de forma que tenham realmente significado, atendendo ao objetivo do texto humorístico, neste caso, provocar graça, riso;
·      Ler para a classe os textos, agora com a entonação dada pela pontuação;
·      A professora escreverá o texto na lousa sem a pontuação;
·      Conferir e analisar na lousa se os textos produzidos conferem com os dos demais alunos, coletivamente.
·      Refletir e analisar se os significados dos textos e os objetivos foram atingidos.

Descrição de como serão agrupados os alunos:
              Os alunos serão agrupados em duplas conforme as necessidades de avanço; um aluno com maior dificuldade com outro que tenha uma possibilidade maior de reflexão sobre a proposta.

Segue uma sugestão de piada:

UMA QUESTÃO DE PONTO DE VISTA E LÁ ESTAVA O MENINO SEGURANDO NO RABO DO GATO E O GATO FAZENDO A MAIOR ALGAZARRA CHEGA SUA MÃE E DIZ PARE DE PUXAR O RABO DESSE GATO MENINO ELE SEM SE ALTERAR RESPONDE EU NÃO ESTOU PUXANDO MÃE SÓ ESTOU SEGURANDO QUEM ESTÁ PUXANDO É ELE
 Esta é uma atividade muito produtiva!

Tadeu e Maria Angélica

          À primeira vista, Tadeu e Maria Angélica formavam um casal normal. Gostavam de cinema, de música e de viagens. Mas, acima de tudo, amavam o futebol. Só que, infelizmente, torciam para times rivais.

              No começo, isso não era um grande problema. Maria Angélica não se importava quando Tadeu comemorava as vitórias do time dele e Tadeu até dava parabéns para Maria Angélica quando o clube dela vencia. Mas talvez isso só acontecesse porque os dois times eram muito ruins, e as vitórias, muito raras.
              Então, no campeonato deste ano, as coisas mudaram . Novos reforços foram apresentados, técnicos foram contratados, as equipes melhoraram e as torcidas começavam a ter esperanças.
              As coisas mudaram tanto que os dois times chegaram à final do torneio.
              Tadeu comprou um uniforme azul e amarelo para ir ao estádio. Maria Angélica foi com uma enorme bandeira verde e branca.
              Os dois sentaram lado a lado durante a partida. Para evitar brigas, tentavam não vibrar demais quando os seus times acertavam um lance, nem zombar do outro quando a equipe adversária cometia algum erro.
              O zero a zero vinha mantendo a paz do casal, porém, no último lance do jogo, quando o time de Tadeu marcou o gol da vitória, ele não se conteve e gritou: “Goooooooooo!”. E assim mesmo, com dez letras “o”.
              Mas ele não parou aí. Começou a dançar em volta de Maria Angélica enquanto cantava “ ê ,ô,ê,ô meu time é um terror, ê, ô, ê , ô e o seu time é perdedor”.
              Maria Angélica ficou verde de ódio. Então disparou:
        _ Tadeu, você passou dos limites. Cartão vermelho!
        _ Como assim, Maria Angélica, você está me expulsando de campo?
        _ E do casamento. Você pisou na bola!
        _ Ta, eu exagerei, mas também não precisa entrar de sola.
        _ Agora é tarde. Você chutou nosso amor para escanteio!
        _ Calma, eu não quero tirar o time de campo. Vamos tentar um segundo tempo...
        _ Não, senhor. Você já estava na marca do pênalti. Pode ir para o chuveiro!
        _ Quem sabe uma prorrogação?
        _ Não. Fim de jogo.
        Tadeu sentou na arquibancada, apoiou a cabeça nas  mãos e disse:
        _ Tudo bem, Maria Angélica, se você quer que eu pendure as chuteiras, é assim que vai ser. Mas isso me deixa muito triste , porque a gente fazia uma tabelinha e tanto. Eu acho que você bate um bolão e sempre que eu chegava em casa corria para o abraço. Sabe, eu vestia a camisa do nosso casamento.... eu jogava por amor....
              Aquela declaração deixou os olhos de Maria Angélica encharcados como o Maracanã sem drenagem. Então ela jogou longe sua bandeira e pulou sobre Tadeu como se ele tivesse marcado um gol decisivo.
              Tadeu olhou fundo nos olhos de Maria Angélica e, com voz emocionada, cantou:
         _“Ê, ô, ê, ô, nosso amor é um terror”!
         _ Tadeu, foi a coisa mais linda que alguém já me disse.
             Então os dois beijaram-se, fizeram as pazes e viveram felizes para sempre. Ou,  pelo menos, até a próxima final de campeonato.

          Conto de José Roberto Torero

PESSOAS DO SIM, PESSOAS DO NÃO

              Pessoas do “sim” são aquelas para as quais tudo é possível, desde que se tente com firmeza. Pessoas do “sim” são aquelas que crêem em princípio, que todas as coisas são boas até que se prove o contrário. Pessoas do “sim” são aquelas que estão sempre prontas a colaborar, a comprometer seu tempo com um novo projeto, atestar idéias, tudo fazer parar que as coisas aconteçam. Pessoas do “sim” são aquelas entusiasmadas com o que fazem, com o que são e com a possibilidade de poderem fazer as coisas de forma diferente. Pessoas do “sim” são bem humoradas, com um sorriso sempre pronto, aquelas com as quais sentimos prazer em conviver, conversar, trocar idéias. Pessoas do “sim” são aquelas que fazem tudo e ainda encontram tempo para criar, elaborar, participar e colaborar.
              Mas há também, pessoas do “não”. Pessoas do “não” são aquelas para as quais nada é possível. Pessoas do “não” são aquelas que vivem dizendo que já viram esse filme antes... e que tudo é papo furado. Pessoas do “não” são aquelas azedas, amargas, que vivem com uma nuvem negra sobre suas cabeças.
              Pessoas do “não” são aquelas que não tempo para nada, são ocupadíssimas (!?) e nada fazem.
              Pessoas do “não” são aquelas com as quais temos horror em trabalhar.

Cuidado: o mundo de hoje só tem lugar para pessoas do SIM! Aliás, o mundo sempre foi para pessoas do SIM. Acreditemos em nossos sonhos e batalhemos pela sua realização. Dizendo SIM à VIDA!

PROJETO CENTOPÉIA
LER PARA EXPERIMENTAR, DESCOBRIR, CRIAR...

Objetivo Geral: incentivar o desejo de ler e o interesse pela leitura levando os alunos a refletirem sobre os aspectos da língua e sua análise.
Objetivo Específico: motivar e levar os alunos e conhecerem o acervo da escola e de outros espaços de leitura.

Questões Iniciais:
Quais são os tipos de texto que a turma prefere (gibis, livros de histórias, contos, piadas, etc.)?
Quais são as histórias que já ouviram e se recordam?
Vocês lêem, têm acesso à revistas? Quais?

Material:
  • Cantinho da leitura preparado com material de leitura diverso (livros de acordo com a faixa etária da turma, jornais, revistas, gibis, informativos, etc) e lápis coloridos para desenhos;
  • Livros diversos;
  • Uma ou duas cartolinas/ E.V.A. recortadas em rodelas de cerca de 5 cm de diâmetro e canetinhas.
  • Folhas ou cadernos para escrita do relatório individual;
  • Portfólio para arquivo dos relatórios (saco plástico, pasta de elástico, pasta arquivo ou outro).
  • Cartolinas e canetas para cartazes.
Procedimento:
  • Diariamente o professor lerá diversos tipos de textos;
  • Apresentar as regras e os combinados do projeto para os alunos. De preferência dar-lhes uma cópia para anexarem no caderno;
  • O aluno ajudante do dia registrará no caderno de saída e entrada dos livros;
  • Os alunos receberão uma bolinha correspondente à cabeça da centopéia, de preferência com o nome do aluno e a data de início do projeto;
  • O professor fará uma seleção de livros para o início e os dispõe na canaleta da lousa, cada aluno escolhe um e, durante a semana, elaborará o relatório do livro lido;
  • Quando o aluno entregar o relatório ganhará uma bolinha que comporá mais um pedaço do corpo da centopéia. Nessa bolinha, o aluno registrará o título do livro e nome do autor;
  • As centopéias podem ser expostas num varal;
  • Na medida do possível, os alunos receberão o retorno dos relatórios com alertas sobre onde podem melhorar;
  • Estabelecer o Momento da Sugestão, onde todos os dias dois ou três alunos devem sugerir livros já lidos e autores prediletos para a sua turma e para as demais da escola;
  • Quando o aluno completar a 5ª bolinha, receberá um incentivo que pode ser um adesivo; completando a 15ª bolinha receberá uma lapiseira; quando atingir a 30ª bolinha ganhará uma prenda (a escolha do professor); e na 50ª bolinha um livro;
  • Aos poucos, o professor irá explorando com os alunos idéias para que este escreva o sue próprio livro, fazendo-os refletir sobre o quê e como gostariam de apresentá-lo, envolvendo aí o trabalho de escrita de rascunhos, produções coletivas, correções, reescritas e conclusão;
  • O projeto tem a culminância numa manhã/tarde de autógrafos para as outras turmas e comunidade.
Avaliação:
A quantidade de bolinhas contidas na centopéia de cada aluno será um dos parâmetros de avaliação, além do indicador contido nos relatórios e portfólios individuais e confecção/ escrita de seus próprios livros.  


Orientações Gerais:
  • Esta sugestão de projeto pode ser adaptada e direcionada a todos os anos de acordo com os objetivos e faixas etárias de cada turma. A proposta da Centopéia também é genérica, podendo o professor escolher outro animalzinho como leão, borboleta, joaninha... O importante é que este animal seja construído aos poucos, de acordo com as leituras de cada aluno.
  • Se houver pouca oferta de livros em sua biblioteca, a sugestão é que o professor busque alternativas como solicitar doações na comunidade ou que busque empréstimo nas bibliotecas públicas do município;
  • A leitura antes de mais nada deve ser promovida como uma forma de fruição (prazer). Os registros são importantes, mas mais importante é a promoção de momentos de prazer. É fundamental que o professor tenha o bom senso de no início do projeto deixar os alunos à vontade para suas escolhas dos livros e para registrarem ou não suas leituras. Esse tempo é necessário para se ‘conquistar’ o leitor.  


Algumas Sugestões Didáticas:
Roda de leitura/ hora do conto
  • Escolher um bom livro, de acordo com a faixa etária da turma;
  • Criar uma atmosfera de encantamento para a leitura em voz alta pelo professor. O aluno presenciará um ato quase mágico;
  • Explorar a capa, tipo de letra, desenhos, cores, texturas;
  • Explore a análise dos aspectos físicos do livro (tamanho e distribuição das letras e do texto pelas páginas, numeração, espessura do livro, ilustrações);
  • Quando o livro for ‘grosso’, o professor pode realizar a leitura em capítulos, criando o suspense;
  • Solicitar pesquisas e escolher também textos de jornais, folhetos de propaganda e revistas, que desperte o interesse dos alunos e que falem sobre o assunto do livro que estão lendo, realizando associações;
  • Despertar nos alunos a atenção para a finalidade de cada texto (informar, divertir, emocionar, promover o prazer);
  • Pesquisar poesias, contos infantis, HQ que sejam do cotidiano dos alunos;
  • Fazer da leitura uma diversão, criar cenários, usar técnicas diferentes para contar histórias, promover momentos de expressão por meio de desenhos, pinturas, colagens;
  • Divida o texto escolhido em começo, meio e fim. Ao final do conto, construir com eles  um cartaz com as palavras-chave (síntese) da seqüência lida;
  • Pesquisar letras de música que possam ser relacionadas aos textos lidos;
  • Circulo do livro para empréstimo e trocas;
  • Dramatizar a história contada.

ALGUMAS ADAPTAÇÕES
1ºs e 2ºs anos:
  • Solicitar a leitura e registro do reconto dela em casa com ou pelos pais, constando também registro de informações como: Seu filho demonstrou interesse pela leitura? Pediu que recontasse?, etc;
  • O registro do aluno pode ser a ilustração do texto lido;
  • Selecionar os textos a serem lidos que contenham jogos orais (parlendas, rimas, trava-línguas, etc).

                                                      3ºs anos
  • Solicitar o registro pelos pais das impressões durante a leitura realizada pelo filho (trechos que mais gostou, resposta a questões), acompanhando-o na leitura;

                                                                4ºs anos e 5ºs anos
  • O aluno pode realizar a leitura para a família. Esta deve registrar os comentários referentes à entonação, fluência na leitura, etc. Além dos aspectos de interesse por este ou aquele trecho;
  • Os aspectos referentes à língua e à linguagem (e também em relação ao repertório de leitura) podem ser trabalhados por meio de jogos, gincanas e competições planejadas pelo professor;
  • O aluno segue o roteiro do projeto, registrando em folha própria a sua leitura.
  • A promoção de indicações de leitura a outras classes também poderá ser efetivada a partir de momentos de reconto, produção de cartazes de divulgação e propaganda variada (criação de folder, pesquisa, teatro, campanhas, etc).

ATP Mônica Gaudêncio 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aula Nomes Próprios

NOMES PRÓPRIOS
Conteúdo
Leitura e escrita de nomes próprios
Ano 
1º e 2º anos
Tempo estimado

Um mês
Introdução

Por que trabalhar com os nomes próprios? As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe.
Objetivos
- Diferenciar letras e desenhos.
- Diferenciar letras e números.
- Diferenciar letras umas das outras.
- A quantidade de letras usadas para escrever cada nome.
- Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc.
Material necessário
Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos, etiquetas de cartolina, folhas de papel craft e letras móveis.
Desenvolvimento

1ª etapa
Peça que as crianças desenhem. Recolha as produções e questione os alunos como fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame a atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras etc.
Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem oralidade e está em fase de alfabetização)
Dê oportunidade de o aluno escrever da maneira que consegue.
2ª etapa
Questione os alunos como os professores podem fazer para saber o nome da sala toda nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de crachás. Distribua
cartões com a escrita do nome de cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize nesse momento a escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de compreensão e reprodução pelo aluno).
3ª etapa
Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula? Apresente uma lista com todos os nomes da classe. Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e fixado em local visível. Disponibilize letras móveis e peça para cada um montar o próprio nome.
4ª etapa
Dê uma lista com todos os nomes da sala para cada criança. Dite um nome e peça que encontre sua escrita e o circule. Em seguida, peça a um aluno que escreva aquele nome na lousa. A turma deve conferir se circularam o nome certo. Para que essa atividade seja possível, é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e final, por exemplo.
Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem oralidade e está em fase de alfabetização)

Para o aluno saber melhor qual é o nome ditado, a professora pode pedir que cada aluno se levante quando seu nome for dito.
5ª etapa

Peça que as crianças digam o nome dos alunos ausentes e que façam circular esses nomes. Depois, peça para separarem a lista em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos. É importante chamar a atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. A nomeação das letras do alfabeto é fundamental para ajudar o aluno a buscar a letra que necessita para escrever. Em geral, as crianças chegam à escola sabendo “dizer” o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos seus traçados. Aproveite esse  conhecimento para que possam fazer a relação entre o nome da letra e o respectivo traçado. 
Avaliação
Observe se as crianças avançaram em suas hipóteses de escrita, ampliaram o repertório das relações que estabelecem, começam a interpretar a escrita durante e depois de sua produção e se pedem ou fornecem informações ao colega durante a realização das atividades.